MALES DA COLUMBOFILIA
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MALES DA COLUMBOFILIA
Osvaldo Pires
Dr. Hilton Mendonça
Espalhada por todo o território nacional, a columbofilia brasileira tem uma boa estrutura que define e organiza nossa coletividade associativa, a nível nacional, estadual e municipal, mas padece de alguns males.
Preliminarmente, é justo ressaltar que muitos sócios e dirigentes não medem esforços na luta pela conquista de uma columbofilia melhor, e trabalham de modo a fazê-la crescer cada vez mais. Em sentido oposto, no entanto, é forçoso reconhecer a existência de columbófilos que se juntam a outros, fundam um clube, mas se acomodam, cruzam os braços e ficam à sombra do trabalho daqueles mais abnegados. Há ainda uns poucos que se limitam apenas só a reclamar de tudo, sem, no entanto, suar a camisa pelo pombo-correio. Bem assim, existem os que levam para o ambiente das soltas/competições, problemas pessoais, incompatíveis com a alegria que o lazer objetiva propiciar. Esses merecem nosso puxão-de-orelha para mudarem de atitude.
Outro sério problema é a concentração de poder na pessoa de um ou dois dirigentes, que, por falta de visão democrática, julgam-se cada vez mais importantes, centralizadores e mandões, a ponto de arvorarem-se de “donos” dos clubes. Cabem a eles perceberem que os outros são tão ou mais inteligentes e realizadores quanto eles.
Na democracia columbófila, o exercício do poder tem de ser rotativo, classificando-se como outro grave problema a eternização no cargo, por alguns Presidentes, Vice-Presidentes, Secretários, Tesoureiros e Relações-públicas.
Essa salutar alternância no poder é que vai fortalecer a columbofilia, já que as novas idéias e novo vigor laboral, trazidos pelos novos gestores, é que farão o esporte ter um outro ânimo, outro arranque. O que é preciso é tomar consciência de que na columbofilia – e em qualquer instituição! - não há pessoas insubstituíveis... Para aqueles agarrados ao poder columbófilo, fica nosso grito de alerta: respeitem a democracia, passem o bastão!
Outro mal a apontar é que muitos clubes Brasil afora não têm sede própria, não possuem transporte para as aves, nem instrumentos mínimos que permitam o exercício regular da prática columbófila. Essa carência poderia ser suprida com alguma forma contributiva, repassada pela Federação Brasileira, que buscaria esses recursos, de forma criativa, no próprio seio da columbofilia.
É bem verdade que a lei columbofilia não é um trilho, com aquela rigidez peculiar, mas uma trilha, eivada de flexibilidade. Malgrado essa orientação, temos como óbice ao bom desenvolvimento da columbofilia o fato de alguns diretores passarem por cima dos estatutos, atropelando a vontade soberana da maioria legislativa. Se há insatisfações com a norma, mudemo-la, à luz de discussões mais sábias.
Por derradeiro, saudamos nossos diletos pombos-correio, sob a crença inabalável de estarmos no tempo de juntar forças e de fazer bem-feito o dever columbófilo.
Dr. Hilton Mendonça
Espalhada por todo o território nacional, a columbofilia brasileira tem uma boa estrutura que define e organiza nossa coletividade associativa, a nível nacional, estadual e municipal, mas padece de alguns males.
Preliminarmente, é justo ressaltar que muitos sócios e dirigentes não medem esforços na luta pela conquista de uma columbofilia melhor, e trabalham de modo a fazê-la crescer cada vez mais. Em sentido oposto, no entanto, é forçoso reconhecer a existência de columbófilos que se juntam a outros, fundam um clube, mas se acomodam, cruzam os braços e ficam à sombra do trabalho daqueles mais abnegados. Há ainda uns poucos que se limitam apenas só a reclamar de tudo, sem, no entanto, suar a camisa pelo pombo-correio. Bem assim, existem os que levam para o ambiente das soltas/competições, problemas pessoais, incompatíveis com a alegria que o lazer objetiva propiciar. Esses merecem nosso puxão-de-orelha para mudarem de atitude.
Outro sério problema é a concentração de poder na pessoa de um ou dois dirigentes, que, por falta de visão democrática, julgam-se cada vez mais importantes, centralizadores e mandões, a ponto de arvorarem-se de “donos” dos clubes. Cabem a eles perceberem que os outros são tão ou mais inteligentes e realizadores quanto eles.
Na democracia columbófila, o exercício do poder tem de ser rotativo, classificando-se como outro grave problema a eternização no cargo, por alguns Presidentes, Vice-Presidentes, Secretários, Tesoureiros e Relações-públicas.
Essa salutar alternância no poder é que vai fortalecer a columbofilia, já que as novas idéias e novo vigor laboral, trazidos pelos novos gestores, é que farão o esporte ter um outro ânimo, outro arranque. O que é preciso é tomar consciência de que na columbofilia – e em qualquer instituição! - não há pessoas insubstituíveis... Para aqueles agarrados ao poder columbófilo, fica nosso grito de alerta: respeitem a democracia, passem o bastão!
Outro mal a apontar é que muitos clubes Brasil afora não têm sede própria, não possuem transporte para as aves, nem instrumentos mínimos que permitam o exercício regular da prática columbófila. Essa carência poderia ser suprida com alguma forma contributiva, repassada pela Federação Brasileira, que buscaria esses recursos, de forma criativa, no próprio seio da columbofilia.
É bem verdade que a lei columbofilia não é um trilho, com aquela rigidez peculiar, mas uma trilha, eivada de flexibilidade. Malgrado essa orientação, temos como óbice ao bom desenvolvimento da columbofilia o fato de alguns diretores passarem por cima dos estatutos, atropelando a vontade soberana da maioria legislativa. Se há insatisfações com a norma, mudemo-la, à luz de discussões mais sábias.
Por derradeiro, saudamos nossos diletos pombos-correio, sob a crença inabalável de estarmos no tempo de juntar forças e de fazer bem-feito o dever columbófilo.
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